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19 Dezembro 2021
19 Dezembro 2021

Uso de Drogas e Perda de Memória

Em graus diferentes, é claro, todas as drogas, do café à heroína, afetam a biologia do cérebro, o que pode levar à perda de memória. Os efeitos tóxicos de algumas drogas, maconha e ecstasy em particular, têm consequências negativas sobre o funcionamento cerebral, e podem piorar em casos de dependência. Vamos explicar em detalhes como o uso de substâncias pode interferir na memória, além de qual é a melhor saída para tratar a dependência química e alcoólica.

Como as drogas causam a perda de memória?

Em primeiro lugar, vamos dar o exemplo da maconha, uma das drogas mais consumidas hoje em dia e qual sua relação com a perda de memória. Então, a maconha contém uma molécula ativa, o tetra-hidro-canabiol, que gera desequilíbrios psíquicos e fisiológicos significativos, indo da sonolência à euforia incontrolável, passando por sensações de extremo cansaço ou depressão. Testes mostraram que um indíviduo sob o efeito da maconha vê diminuir sua capacidade de memorização, especialmente a memória de trabalho e memória sensorial. É exatamente por isso que dirigir constitui um perigo real: o motorista pode se esquecer de ver o sinal vermelho e não parar. Além disso, quem consome em grandes quantidades e regularmente, pode apresentar lapsos de memória, além de afetar sua capacidade de aprendizagem. Já o ecstasy, age diretamente sobre o hipocampo, área do cérebro com um papel importante na formação de lembranças, mas também no armazenamento temporário de informações. Assim, o consumo de ecstasy afeta o funcionamento dessa região, provocando problemas de memória. Por outro lado, estudos mostraram que por meio do tratamento com ibogaína, é possível reverter essa situação e a pessoa recuperar as capacidades de memorização.

Álcool e problemas de memória

Estudos mostram que pessoas que consomem grandes quantidades de álcool apresentam dificuldades de memorização, bem como na capacidade de aprendizagem. É importante diferenciar a memória a longo prazo e a curto prazo. A memória a curto prazo armazena todas as informações que recebemos ao longo do dia. As informações que não são importantes são deixadas de lado, enquanto que as outras são armazenadas na memória a longo prazo. Portanto, o uso excessivo de álcool aumenta os riscos de problemas de memória, incluindo a perda de memória. E não apenas isso: a pessoa raciocina mais lentamente, se orienta com menos facilidade e suas capacidades de adaptação diminuem, ou seja, a inteligência vai se deteriorando.

Como tratar perda de memória?

Em princípio, é possível tratar perda de memória graças a um complemento de vitamina B1, que não será eficaz se não vier acompanhado de uma redução ou abandono total da droga. Infelizmente, existem casos onde a lesão cerebral é tão grave que fica mais difícil tratar problemas de memória, mas não impossível, como a síndrome de Korsakoff. Em 20% dos casos de pessoas com síndrome de Korsakoff, a situação melhora quando a pessoa para de beber e conta com um acompanhamento profissional, por exemplo, em uma clínica de ibogaína. Vale lembrar que o abuso de álcool, se não for interrompido, pode levar a uma demência alcoólica, causando problemas de memória a longo prazo e comprometimento das capacidades intelectuais. Portanto, se você conhece um dependente de álcool ou de outras drogas, busque ajuda profissional, de forma a fornecer todo suporte ao longo de todo esse processo.  

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